O 2º Congresso de Direito Internacional da OAB Aparecida de Goiânia deixou uma impressão marcante nos participantes — e não apenas pelos temas abordados. As avaliações colhidas por meio de formulário revelam um saldo amplamente positivo, com destaque para a qualidade das palestras, a acolhida da equipe organizadora e o impacto do conteúdo na formação dos presentes.
A maioria dos participantes se declarou muito satisfeita com a organização geral do evento. A recepção calorosa da equipe, a pontualidade e o bom funcionamento da estrutura foram destacados em diversas respostas. Um dos comentários mais recorrentes foi o sentimento de acolhimento, algo considerado essencial em eventos jurídicos, que muitas vezes pecam pelo excesso de formalidade.

As palestras foram avaliadas como excelentes ou boas por quase todos os participantes. Muitos destacaram a didática dos palestrantes e o preparo técnico apresentado, além da escolha de temas contemporâneos. Uma fala se sobressaiu: Amanda, segundo uma participante, “tocou no fundo da alma”, especialmente por sua sensibilidade ao abordar o início da carreira jurídica — o que mostra que, além de conhecimento técnico, o evento também inspirou.
A programação, no entanto, gerou opiniões diversas quanto à duração dos painéis. Enquanto alguns a consideraram adequada, outros sugeriram que poderiam ser mais curtos ou, em alguns casos, mais longos. Essa divergência evidencia a importância de calibrar o tempo de exposição sem perder a profundidade do conteúdo.
No quesito temático, as abordagens sobre proteção de dados, conflitos internacionais e inteligência artificial foram bem avaliadas, mas há apetite por inovação. Participantes sugeriram temas como Blockchain aplicado ao Direito, crises humanitárias em simulações interativas e ataques cibernéticos como responsabilidade estatal. As propostas indicam um desejo de tornar o evento ainda mais interativo e conectado com os desafios contemporâneos do Direito Internacional.

Entre os poucos pontos negativos, a iluminação do local foi criticada por um participante, que relatou dores de cabeça causadas por lâmpadas muito próximas e fortes. Outro ponto mencionado foi a ausência de confirmação por e-mail antes do evento, o que poderia ter evitado dúvidas sobre horários e localização.
Sobre o impacto, a resposta é clara: sim, o evento contribuiu para ampliar os conhecimentos em Direito Internacional. Muitos afirmaram que o Congresso será recomendado a colegas, e que iniciativas como essa fortalecem a atuação jurídica local e conectam o público a debates de escala global.
A expectativa para futuras edições já é alta. Entre as sugestões, estão a criação de workshops práticos, presença de palestrantes internacionais por videoconferência e até a organização de um almoço com valor simbólico para melhorar a logística. O saldo? Um evento elogiado e uma clara vontade coletiva de fazer ainda melhor no próximo ano.
Por que eventos como o Congresso da OAB Aparecida de Goiânia importam para a formação jurídica

O Direito Internacional, muitas vezes visto como distante da realidade brasileira, vem ganhando espaço nos debates locais — e com razão. Em um mundo interconectado, em que decisões nacionais têm impactos globais, formar juristas atentos às dinâmicas internacionais é mais que um diferencial: é uma necessidade.
Eventos como o Congresso da OAB Aparecida de Goiânia cumprem exatamente esse papel. Ao reunir profissionais, estudantes e pesquisadores em torno de temas como direitos humanos, comércio internacional, refugiados e tecnologia, o encontro rompe as barreiras da sala de aula e insere os participantes em uma rede de aprendizado mais ampla.
Além disso, o contato direto com especialistas e a troca entre pares fortalece o chamado capital social profissional. Em outras palavras, estar presente em um evento jurídico é também um exercício de construção de carreira — um lugar onde surgem oportunidades de estágio, parcerias acadêmicas e até novas vocações.
A programação do Congresso também revelou um cuidado com a diversidade de temas. Desde assuntos clássicos, como a atuação da ONU, até questões de ponta como inteligência artificial no Direito Internacional, o encontro demonstrou que a advocacia do futuro exige atualização constante.
Outro ponto de destaque é o estímulo à participação ativa dos inscritos. O espaço aberto para sugestões, como vimos nas avaliações, mostra que a organização não se limita a oferecer conteúdo, mas quer co-construir o evento junto ao público. Esse tipo de escuta ativa fortalece o pertencimento e melhora, ano após ano, a qualidade da iniciativa.
Por fim, há um impacto emocional que não pode ser ignorado. Quando um evento é capaz de “tocar a alma”, como disse uma participante, ele deixa de ser apenas técnico e se torna transformador. E é aí que mora o verdadeiro valor de congressos como esse: conectar razão e emoção para formar profissionais mais humanos, conscientes e preparados para um mundo em constante mudança.
Se há algo claro após esta edição, é que o Congresso de Direito Internacional da OAB Aparecida de Goiânia veio para ficar — e para crescer.
