julho 26, 2025

PF investiga presidente do PSDB por supostos desvios na Saúde de Goiás.

Operação mira contratos com organizações sociais durante gestão estadual.

A Polícia Federal realizou uma operação para investigar supostos desvios de recursos públicos na área da saúde em Goiás. O alvo principal é o ex-governador do estado e atual presidente nacional do PSDB, que teve sua residência e outros endereços vasculhados por agentes federais.

As investigações apontam que os desvios teriam ocorrido entre 2012 e 2018, quando o político ocupava o governo estadual. O esquema envolveria contratos milionários com organizações sociais responsáveis pela gestão de hospitais e unidades de saúde.

Esquema de desvios e impacto na saúde pública

De acordo com os investigadores, o modelo de administração hospitalar adotado no período teria facilitado o desvio de verbas por meio de superfaturamento e serviços não executados. Empresas ligadas a aliados políticos e empresários teriam sido beneficiadas com contratos irregulares.

O esquema teria comprometido o funcionamento de unidades de saúde, gerando atrasos em pagamentos, falta de medicamentos e precarização do atendimento à população. A suspeita é de que parte do dinheiro desviado tenha sido utilizado para campanhas eleitorais e enriquecimento ilícito de envolvidos.

Reação do político e próximos passos da investigação

O ex-governador nega qualquer irregularidade e afirma ser alvo de perseguição política. Em nota, declarou que a ação da Polícia Federal é motivada por interesses de adversários e garantiu que provará sua inocência.

A operação cumpriu diversos mandados de busca e apreensão em Goiás e no Distrito Federal. Documentos, aparelhos eletrônicos e outros materiais foram recolhidos para análise. A Polícia Federal não descarta a possibilidade de novas fases da investigação, que pode levar a indiciamentos e até mesmo pedidos de prisão caso sejam comprovadas as irregularidades.

A Justiça deve avaliar as provas coletadas para determinar os próximos passos do caso. Enquanto isso, o partido do investigado ainda não se manifestou oficialmente sobre o episódio.

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