setembro 12, 2025

Cartas na manga Governo tem muito para aquecer a economia”, diz CEO do Grupo Studio.

Carlos Braga acredita que medidas estratégicas podem impulsionar o PIB e controlar a inflação nos próximos meses, garantindo crescimento sustentável e fortalecendo o ambiente de negócios.

Em meio às incertezas do cenário econômico global e aos desafios internos enfrentados pelo Brasil, o governo tem sido pressionado a adotar medidas para impulsionar o crescimento e conter a inflação. Segundo Carlos Braga, CEO do Grupo Studio, ainda há diversas ferramentas que podem ser usadas para aquecer a economia e fortalecer a confiança do mercado.

“O governo tem muitas cartas na manga para aquecer a economia. O que o setor produtivo espera são ações estratégicas que incentivem a produção, o consumo e a geração de empregos, sem comprometer a responsabilidade fiscal”, afirmou o executivo.

Nos últimos anos, o Brasil enfrentou desafios como a pandemia, oscilações nos preços das commodities, aumento da taxa de juros e dificuldades fiscais. Ainda assim, setores como agronegócio, tecnologia e exportação continuam impulsionando a economia. O desafio do governo é equilibrar políticas que garantam crescimento sem pressionar a inflação.

Principais ferramentas para impulsionar a economia

Carlos Braga e outros especialistas apontam que há diferentes estratégias que o governo pode adotar para estimular a economia e melhorar o ambiente de negócios. Entre as principais medidas esperadas, estão:

1. Redução da taxa de juros e incentivos ao crédito

A política de juros do Banco Central influencia diretamente o consumo e os investimentos. Com a redução gradual da Taxa Selic, a expectativa é que haja maior acesso ao crédito para empresas e consumidores, impulsionando o setor produtivo.

“A redução da Selic é um passo importante, mas precisa vir acompanhada de incentivos ao crédito, especialmente para pequenas e médias empresas, que são responsáveis por grande parte da geração de empregos no país”, ressaltou Braga.

2. Investimentos em infraestrutura

O setor de infraestrutura é um dos principais motores do crescimento econômico, gerando empregos diretos e indiretos. Programas de investimentos em rodovias, ferrovias, portos, energia e telecomunicações podem trazer impactos positivos no curto e médio prazo.

“O governo precisa acelerar parcerias com o setor privado para modernizar a infraestrutura do país. Isso não só melhora a competitividade da economia, mas também atrai mais investidores estrangeiros”, destacou o executivo.

3. Estímulo ao consumo e desoneração da folha de pagamento

O consumo das famílias é um dos pilares do PIB brasileiro. Medidas como a desoneração da folha de pagamento para determinados setores podem aliviar custos empresariais e gerar mais contratações. Além disso, a ampliação de programas sociais pode ajudar a manter o poder de compra da população.

“Se as empresas tiverem mais flexibilidade na contratação e os consumidores mantiverem sua renda, a economia reage positivamente. Medidas como essa são essenciais para equilibrar o crescimento”, explicou Braga.

4. Redução da burocracia e incentivo ao empreendedorismo

O Brasil ainda tem um ambiente de negócios considerado burocrático e custoso. Reformas voltadas para simplificação tributária e digitalização de processos podem destravar o crescimento de empresas e startups.

“Menos burocracia significa mais eficiência. O governo pode avançar em digitalização de serviços, facilitação de abertura de empresas e melhorias no ambiente regulatório para atrair mais investimentos”, afirmou o CEO.

5. Políticas de controle da inflação e estímulo ao investimento estrangeiro

O controle da inflação segue sendo um dos principais desafios do governo. A elevação dos preços impacta diretamente o poder de compra da população e encarece insumos para as empresas. Para conter esse problema, o governo pode adotar medidas como incentivos à produção interna e redução de impostos sobre itens essenciais.

“Precisamos de um equilíbrio entre crescimento econômico e estabilidade de preços. Um ambiente inflacionário instável afasta investidores e dificulta o planejamento das empresas”, alertou Braga.

A importância da confiança do mercado e previsões para 2025

A confiança dos investidores e empresários é fundamental para garantir um crescimento sustentável da economia. Decisões do governo que sinalizam compromisso com reformas estruturais e responsabilidade fiscal podem atrair mais investimentos e melhorar as perspectivas para 2025.

Carlos Braga ressalta que o Brasil tem potencial para crescer acima da média global, desde que sejam adotadas medidas estratégicas e consistentes. “Temos um mercado consumidor forte, um setor produtivo resiliente e um potencial de inovação enorme. Se houver políticas bem direcionadas, podemos ver uma recuperação mais acelerada e um crescimento sustentado nos próximos anos”, afirmou.

Os próximos meses serão decisivos para entender quais serão as estratégias adotadas pelo governo e como elas impactarão a economia. O mercado segue atento às decisões que podem impulsionar o PIB e garantir um ambiente mais favorável para negócios e investimentos.

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