julho 22, 2025

Empreendedores fazem renda extra com negócio autoral inspirado em técnica japonesa de embrulho em tecido | Ideias de negócios

A inspiração do negócio surgiu quando Giulia Vieira, 33 anos, percebeu o alto descarte de papel em épocas festivas, especialmente quando trabalhava em uma loja de papelaria. “Eu via o quanto se jogava fora de papel, embrulho, e coisas que podiam durar mais. E aí descobri o furoshiki, técnica japonesa de embrulho em tecido, e me encantei”, conta.

Em 2020, ela usou sua rescisão de contrato com a papelaria, em torno de R$ 12 mil, para estruturar o projeto. “Foi um investimento pequeno, mas muito pensado. Eu queria dar um bom começo à marca, para depois ela se autogerir”, explica.

Só dois anos depois ela tirou a Nó de Pano do papel. Desde o início, a proposta era trabalhar com fornecedores locais e pequenas produções, priorizando a sustentabilidade em todos os aspectos, da escolha do tecido à lógica do negócio. Os lenços são produzidos com estampas exclusivas e impressos em uma fábrica no Rio de Janeiro. Depois, passam por uma confecção local. A produção é limitada e sazonal, com coleções feitas de forma pontual.

Atualmente, as vendas acontecem principalmente no canal online, em redes sociais, e em feiras presenciais, onde a marca tem seu maior retorno. “O presencial muda tudo. As pessoas veem, tocam, entendem o propósito da peça. Isso faz diferença”, afirma. Os lenços variam entre R$ 80 e R$ 300, dependendo do tamanho (do P ao G) e da estampa.

Apesar de já ter recebido propostas de parceria, a Nó de Pano ainda é tocada de forma paralela ao emprego fixo da fundadora e com o apoio do marido, Igor de Almeida. “Por enquanto, a Nó é pequena e feita no nosso tempo. Um investimento externo seria maravilhoso, porque possibilitaria crescer com mais estrutura e desenvolver tudo que está no papel”, afirma.

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