Encontro em Riade sinaliza abertura para diálogo, mas ausência da Ucrânia gera críticas.
Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram em Riade, na Arábia Saudita, para discutir possíveis caminhos para o fim da guerra na Ucrânia. O encontro, considerado o primeiro diálogo formal entre os dois países sobre um possível acordo, foi descrito por Moscou como uma “conversa séria”. No entanto, a ausência de representantes ucranianos levantou questionamentos sobre a legitimidade das discussões.
A reunião ocorre em um momento de impasse no conflito, com a Rússia consolidando avanços em algumas frentes e a Ucrânia enfrentando dificuldades para manter o ritmo de sua contraofensiva. O governo de Volodymyr Zelensky rejeitou a relevância do encontro, argumentando que qualquer negociação sobre o futuro do país deve contar com a participação direta de Kiev.
Rússia e EUA buscam aproximação, mas sem consenso
O encontro em Riade faz parte de uma série de tentativas diplomáticas para encontrar soluções para a guerra, que se arrasta desde fevereiro de 2022. Segundo fontes russas, as conversas abordaram temas como a possibilidade de um cessar-fogo e as sanções impostas ao Kremlin.
Os EUA, por sua vez, mantêm a posição de que qualquer negociação deve respeitar a integridade territorial da Ucrânia. Autoridades americanas minimizaram o peso do encontro, classificando-o como um diálogo preliminar sem compromissos concretos.
A Rússia, que vem buscando abrir canais de diálogo com países do Oriente Médio e da Ásia para driblar seu isolamento internacional, considerou a reunião um passo positivo. O governo de Vladimir Putin tem reforçado sua presença diplomática na região, tentando equilibrar as sanções ocidentais com novas alianças estratégicas.
Zelensky critica encontro sem participação da Ucrânia
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reagiu negativamente à reunião, argumentando que qualquer tentativa de acordo sem a participação de Kiev não tem validade. “Não há negociação sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”, declarou.
A Ucrânia mantém a exigência de que qualquer solução para o conflito inclua a retirada total das tropas russas de seu território, incluindo a Crimeia, anexada por Moscou em 2014. Essa posição dificulta um consenso, já que o Kremlin considera a anexação irreversível e exige reconhecimento internacional de sua soberania sobre as regiões ocupadas.
Futuro das negociações ainda é incerto
Apesar da reunião, analistas apontam que um acordo de paz ainda está distante. A Rússia segue determinada a consolidar seu controle sobre partes do leste ucraniano, enquanto os EUA e seus aliados continuam fornecendo apoio militar a Kiev.
A pressão internacional para que o conflito tenha uma solução negociada vem crescendo, especialmente entre países que buscam estabilidade econômica e energética. No entanto, a falta de consenso entre as partes envolvidas torna difícil uma resolução rápida.
O encontro em Riade pode indicar uma mudança no tom das negociações, mas ainda não há sinais concretos de que a guerra esteja próxima do fim.
Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram em Riade, na Arábia Saudita, para discutir possíveis caminhos para o fim da guerra na Ucrânia. O encontro, considerado o primeiro diálogo formal entre os dois países sobre um possível acordo, foi descrito por Moscou como uma “conversa séria”. No entanto, a ausência de representantes ucranianos levantou questionamentos sobre a legitimidade das discussões.
A reunião ocorre em um momento de impasse no conflito, com a Rússia consolidando avanços em algumas frentes e a Ucrânia enfrentando dificuldades para manter o ritmo de sua contraofensiva. O governo de Volodymyr Zelensky rejeitou a relevância do encontro, argumentando que qualquer negociação sobre o futuro do país deve contar com a participação direta de Kiev.
Rússia e EUA buscam aproximação, mas sem consenso
O encontro em Riade faz parte de uma série de tentativas diplomáticas para encontrar soluções para a guerra, que se arrasta desde fevereiro de 2022. Segundo fontes russas, as conversas abordaram temas como a possibilidade de um cessar-fogo e as sanções impostas ao Kremlin.
Os EUA, por sua vez, mantêm a posição de que qualquer negociação deve respeitar a integridade territorial da Ucrânia. Autoridades americanas minimizaram o peso do encontro, classificando-o como um diálogo preliminar sem compromissos concretos.
A Rússia, que vem buscando abrir canais de diálogo com países do Oriente Médio e da Ásia para driblar seu isolamento internacional, considerou a reunião um passo positivo. O governo de Vladimir Putin tem reforçado sua presença diplomática na região, tentando equilibrar as sanções ocidentais com novas alianças estratégicas.
Zelensky critica encontro sem participação da Ucrânia
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reagiu negativamente à reunião, argumentando que qualquer tentativa de acordo sem a participação de Kiev não tem validade. “Não há negociação sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”, declarou.
A Ucrânia mantém a exigência de que qualquer solução para o conflito inclua a retirada total das tropas russas de seu território, incluindo a Crimeia, anexada por Moscou em 2014. Essa posição dificulta um consenso, já que o Kremlin considera a anexação irreversível e exige reconhecimento internacional de sua soberania sobre as regiões ocupadas.
Futuro das negociações ainda é incerto
Apesar da reunião, analistas apontam que um acordo de paz ainda está distante. A Rússia segue determinada a consolidar seu controle sobre partes do leste ucraniano, enquanto os EUA e seus aliados continuam fornecendo apoio militar a Kiev.
A pressão internacional para que o conflito tenha uma solução negociada vem crescendo, especialmente entre países que buscam estabilidade econômica e energética. No entanto, a falta de consenso entre as partes envolvidas torna difícil uma resolução rápida.
O encontro em Riade pode indicar uma mudança no tom das negociações, mas ainda não há sinais concretos de que a guerra esteja próxima do fim.