Localizado a 200 metros de altura, espaço une entretenimento e estratégia de negócios para impulsionar o turismo e valorizar empreendimentos de luxo.
A cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, voltou a chamar atenção com mais uma conquista arquitetônica: o rooftop mais alto do Brasil, situado a impressionantes 200 metros de altura. Mais do que uma atração turística, o empreendimento é um exemplo de como o lazer pode ser integrado a estratégias de gestão urbana, imobiliária e turística de forma eficaz.
Instalado no topo de um dos arranha-céus mais icônicos da cidade, o rooftop oferece uma experiência de lazer que combina vista panorâmica, gastronomia refinada, eventos exclusivos e ambientação sofisticada. A proposta não se limita ao luxo — ela envolve uma gestão focada em valor agregado, diferenciação no mercado e geração de receita contínua.
Esse tipo de projeto exige uma estrutura de gestão complexa, que envolve múltiplas áreas: segurança, engenharia, hospitalidade, marketing e operação de eventos. A governança do empreendimento segue padrões de excelência, inspirados em modelos internacionais, com foco em experiência do cliente e sustentabilidade econômica.
Para a cidade, o rooftop se soma a outras iniciativas que reforçam a imagem de Balneário Camboriú como um polo turístico de alto padrão. O setor público e a iniciativa privada têm atuado em conjunto na gestão do crescimento urbano, visando aliar inovação à preservação ambiental e ao ordenamento da cidade. Projetos como esse ajudam a elevar o padrão de investimentos e a atrair novos perfis de visitantes e investidores.
A valorização imobiliária na região é outro ponto estratégico. Empreendimentos que oferecem diferenciais como rooftops, beach clubs e áreas de lazer exclusivas alcançam preços até 30% superiores no mercado. Essa realidade transforma a gestão condominial em um diferencial competitivo, exigindo profissionalização dos síndicos e administradores para manter a excelência.
Além disso, o rooftop tem se tornado um hub para eventos corporativos e sociais, gerando receita não só para o prédio onde está instalado, mas para todo o ecossistema local: fornecedores, prestadores de serviço, turismo e gastronomia. O impacto econômico é direto e contínuo, reforçando o papel da gestão estratégica na sustentabilidade desses espaços.
A integração de tecnologia é outro ponto forte do rooftop. Sistemas de controle de acesso, automação de iluminação e climatização, além de plataformas de agendamento digital, fazem parte da experiência. Isso não apenas eleva o conforto dos usuários, mas também otimiza a gestão operacional e reduz custos com manutenção e energia.
A operação do rooftop é feita com base em dados e indicadores de desempenho. Taxa de ocupação, satisfação dos clientes, ticket médio e recorrência de eventos são acompanhados em tempo real, permitindo decisões rápidas e baseadas em evidências. É a lógica da gestão orientada por dados aplicada ao lazer e ao entretenimento.
O sucesso do rooftop mais alto do Brasil mostra que, com uma gestão moderna, o setor de lazer pode ser tão estratégico quanto o setor financeiro ou industrial. Ao criar valor por meio da experiência, da exclusividade e da inovação, esse tipo de projeto reposiciona a forma como o entretenimento é pensado dentro do planejamento urbano e do mercado imobiliário.
Com a crescente demanda por experiências únicas e diferenciadas, espera-se que outros empreendimentos no Brasil adotem conceitos semelhantes. A tendência é que rooftops, mirantes, bares suspensos e outras atrações em alturas privilegiadas se tornem elementos centrais no planejamento de novos edifícios residenciais, comerciais e hoteleiros.
O exemplo de Balneário Camboriú mostra que o sucesso na gestão de empreendimentos de lazer em locais extremos depende da união entre visão de negócios, excelência operacional e compromisso com a experiência do cliente. Uma fórmula que transforma concreto em desejo — e metros de altura em milhões de oportunidades.
