setembro 10, 2025

Mercado de Trabalho Ainda Desfavorável às Mulheres, Aponta Pesquisa.

Levantamento revela percepção de desigualdade e desafios persistentes para a equidade de gênero

Uma recente pesquisa trouxe à tona um cenário preocupante sobre a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Segundo o estudo, 72% das mulheres acreditam que ainda não há igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no ambiente profissional. Os dados reforçam a necessidade de medidas concretas para equilibrar as condições e garantir maior inclusão no mundo corporativo.

1. Diferença salarial ainda é realidade

Apesar dos avanços em diversas áreas, a disparidade salarial entre homens e mulheres continua sendo um dos principais entraves à equidade. Em muitos setores, mulheres chegam a ganhar até 30% menos que seus colegas homens, mesmo ocupando cargos semelhantes e com a mesma qualificação.

2. Baixa representatividade feminina em cargos de liderança

Outro ponto que evidencia a desigualdade é a presença reduzida de mulheres em cargos de alto escalão. A pesquisa indica que apenas 25% das posições de liderança são ocupadas por mulheres, o que reflete barreiras estruturais que dificultam seu avanço na carreira.

3. Dificuldades na conciliação entre carreira e vida pessoal

O acúmulo de responsabilidades domésticas e a falta de políticas que incentivem a equidade na divisão de tarefas familiares são desafios que afetam diretamente a progressão profissional das mulheres. Muitas relatam dificuldades em equilibrar carreira e maternidade, o que impacta sua permanência no mercado de trabalho.

4. Discriminação e assédio ainda são desafios

A pesquisa também apontou que um número significativo de mulheres já enfrentou algum tipo de discriminação ou assédio no ambiente de trabalho. Essa realidade cria um ambiente hostil e pode levar muitas a desistirem de crescer profissionalmente.

5. Medidas para promover a equidade

Para reverter esse cenário, especialistas sugerem ações como programas de mentoria para mulheres, políticas de transparência salarial, ampliação da licença-paternidade e incentivos para a contratação e promoção de profissionais femininas. Além disso, a conscientização sobre vieses inconscientes e a implementação de ambientes mais inclusivos são fundamentais para reduzir as desigualdades.

Apesar dos desafios, o debate sobre a equidade de gênero no mercado de trabalho tem ganhado força, e empresas que adotam práticas inclusivas tendem a obter melhores resultados. A mudança, no entanto, exige compromisso contínuo e ações concretas para garantir um ambiente mais justo para todos.

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