Troca cultural com estudantes coreanos, tour guiado por ex-aluno brasileiro do MIT e conversa inspiradora em Harvard marcam o início da jornada acadêmica nos EUA
Logo na chegada ao Massachusetts Institute of Technology (MIT), os integrantes da Missão Boston foram recepcionados com uma experiência que já deu o tom do que será essa jornada: inovação, troca de saberes e aquele toque brasileiro inconfundível. O tour foi guiado por André Dengo, fundador da Robótica de Sucesso, um nome já conhecido nas rodas de tecnologia educacional e ex-participante de eventos dentro da própria instituição. Sua presença deu ainda mais brilho à visita — foi como ter um insider abrindo as portas do universo MIT para o grupo.
A surpresa do dia veio já no saguão do MIT: um encontro inesperado com estudantes da Il Science High School, da Coreia do Sul. Entre sorrisos, curiosidade mútua e muita empolgação, os grupos trocaram experiências culturais e, claro, não faltaram registros fotográficos. A palavra mágica? “Abacaxi.” Sim, esse virou o bordão oficial da missão na hora de bater aquela selfie descontraída — e não há jeito melhor de quebrar o gelo do que com humor tropical em solo americano.
Depois do almoço, o destino foi outro gigante da educação mundial: Harvard. A visita ao campus encantou desde os tijolos vermelhos das fachadas clássicas até os debates profundos que nascem em cada canto da universidade. O grupo teve uma parada especial na Harvard Law School, onde foram recebidos por Ian Kaled, ex-aluno da instituição e fundador da HiSolver, startup focada em soluções de ensino com inteligência artificial. Em uma conversa aberta e inspiradora, Ian compartilhou sua trajetória em Boston e as oportunidades que surgiram ao unir educação, inovação e propósito.

A experiência em Harvard mexeu com o emocional de muitos participantes, especialmente para quem vê no Direito uma ferramenta de transformação social. A advogada internacionalista Cresenilde Alves Pereira, integrante da Comissão de Direito Internacional da OAB/GO, resumiu o sentimento de forma certeira: “Gostaria de destacar um momento marcante da Missão Boston: o qual foi visitar Harvard com colegas que compartilham o mesmo propósito — crescer, aprender e transformar o Direito além das fronteiras. Estar em Harvard é sentir de perto o poder transformador da educação e da conexão entre mentes que buscam impactar o mundo.”
Para fechar o dia com chave de ouro — e sabor de cultura pop — o grupo jantou na icônica pizzaria Pinochios, ponto tradicional de Harvard Square que ganhou fama ao aparecer no seriado Suits. Mais do que um pit stop gastronômico, o momento serviu para descontrair, trocar impressões do dia e reforçar os laços entre os participantes, agora ainda mais conectados por essa vivência internacional intensa e cheia de significado.

A Missão Boston ainda tem muitos capítulos pela frente, mas esse primeiro dia já mostrou que o roteiro vai muito além de fotos e visitas turísticas. Trata-se de uma imersão em um ecossistema de inovação e educação global — e, claro, com aquele tempero brasileiro que só a gente sabe dar.

Por que estudar em Boston é um divisor de águas para quem quer transformar o mundo
Boston não é apenas mais uma cidade americana com universidades famosas. Ela é o epicentro de um ecossistema acadêmico, tecnológico e cultural que forma líderes, desafia paradigmas e inspira inovações com impacto global. Estar em Boston é estar no meio de um ambiente onde ideias ganham corpo, conexões viram projetos e o futuro é escrito em tempo real, a cada esquina.

Com instituições como o MIT, Harvard, Boston University e tantas outras, a cidade respira conhecimento e atrai estudantes de todo o mundo que têm algo em comum: o desejo de ir além. Não é à toa que iniciativas como a Missão Boston 2025 têm ganhado força. Para brasileiros, especialmente aqueles ligados ao Direito, à tecnologia e à inovação social, essa é uma chance de ouro para expandir horizontes e trocar experiências com pessoas que estão moldando os rumos de suas áreas.
Em um momento em que a inteligência artificial, o ensino personalizado e as soluções sustentáveis estão no centro das discussões globais, conhecer projetos como a HiSolver — que une IA e educação — não é apenas interessante: é essencial. Ouvir diretamente de quem vive essa realidade, como Ian Kaled, oferece uma perspectiva rara e profundamente inspiradora.
Além da excelência acadêmica, Boston oferece algo menos tangível, mas igualmente poderoso: a sensação de pertencimento a um movimento global de transformação. E isso aparece nos detalhes — desde a espontaneidade de dizer “abacaxi” com estudantes coreanos, até os debates profundos dentro dos prédios históricos de Harvard. É a mistura entre tradição e inovação que torna a experiência única.
Para os participantes da missão, cada conversa, cada espaço visitado, cada contato é uma peça de um quebra-cabeça que vai muito além do currículo. É sobre repertório cultural, vivência internacional e, principalmente, construção de propósito. A imersão em uma cidade como Boston provoca uma virada de chave — aquela que separa quem apenas estuda de quem decide usar o conhecimento para transformar.
E, claro, tudo isso temperado com um pouco de humor, boas conexões e — por que não? — uma pizza na Pinochios. Afinal, ninguém disse que mudar o mundo não pode começar com uma boa fatia.